Versos [Mal-] Usados por Calvinistas
(no mau
entendimento que lhe dão)
http://www.wayoflife.org/database/calvinisms_proof_text.html
parte 1 de 3.
David Cloud
traduzido por Hélio de Menezes Silva e Hélio de Sousa Ferraz
[Chaves contrárias, já vistas: Rm 8:29-30 1Pe 1:2; 1Co 1:21; Ef 2:8; A sequência de Rm 8:29-30 + Jo 1:12 + 2Co 5:17]
As distorções calvinistas dos 8 textos 1Pe 1:2; 2Tm 1:9; 2Ts 2:13; Ef 1:3-5; Ef 1:11; 1Co 1:26-29; 1Co 1:21-24; Rm 8:29-33 são analisadas e destruídas neste arquivo, a Parte 1;
As distorções calvinistas dos 8 textos Rm 9:13-16; Rm 9:17-18; Rm 9:22-23; Rm 9:23-24; Rm 9:31-32; Rm 10:8-13; Rm 9:21; Rm 9:22-23 são analisadas e destruídas noutro arquivo, a Parte 2; e
As distorções calvinistas dos 12 textos Rm 11:2-7; Rm 11:4; Rm 11:7; Ef 1:5; At 13:48; Tt 1:1; 1Ts 1:3-4; 1Ts 5:9; 2Pe 2:12; Jd 1:4; Ap 13:8; 2Tm 1:9 são analisadas e destruídas noutro arquivo, a Parte 3.
De acordo com esta doutrina calvinista, Deus incondicional e "soberanamente" [arbitrariamente {NOTA *} e caprichosamente {NOTA **} ] elegeu quem será salvo e quem não será salvo, e esta eleição não teve nada a ver com nada que o pecador faria [a qualquer tempo], inclusive exercer fé no evangelho [em Cristo].
NOTA *: "arbitrariamente" significa, nos dicionários: "de um modo que só depende da escolha ou da vontade, a qual não necessariamente segue uma lógica/ motivos/ propósitos/ critérios/ modos que realmente existam ou que tenham sido anunciados e que se possam perceber e entender. Ou é uma vontade que somente segue um motivo/ propósito primordialmente para seu próprio bem, ou prazer, ou glória."
NOTA **: "caprichosamente" significa, nos dicionários: "de um modo que só depende da vontade súbita, impensada e infundada, (certamente sem ter nenhuma lógica/ motivo/ propósito/ critério/ modo anunciados e que se possam perceber e entender)."
Considere as palavras da Confissão de Westminster: "Pelo decreto de Deus, para a manifestação de Sua glória, alguns homens e anjos são predestinados para a vida eterna, e outros são predestinados para a morte eterna. Estes anjos e homens, assim predestinados e predestinados, são particularmente e imutavelmente designados; e seu número é tão certo e definido que não pode ser nem aumentado nem diminuído ... Quanto ao resto da humanidade, Deus teve satisfação em, de acordo com o insondável conselho de Sua própria vontade (pela qual Ele estende ou retira a misericórdia conforme se agrade [de fazê-lo] para a glória de Seu poder soberano sobre as Suas criaturas), não olhar para eles, e os ordenar à desonra e à ira por causa do pecado deles, para o louvor de Sua justiça gloriosa." [Ênfases de HMS]
João Calvino expressou a doutrina da eleição incondicional nestas palavras: "Nós chamamos de Predestinação ao decreto de Deus pelo qual Ele determinou em Si mesmo o [destino eterno] que Ele gostaria [teria prazer] que se tornasse o de cada indivíduo da humanidade, pois eles não são todos criados com um semelhante destino: mas a vida eterna é preordenada para alguns, e a condenação eterna para outros." (Institutes of the Christian Religion, Book III, chap. 21). [ênfases de HMS]
Note-se que a ELEIÇÃO soberana [arbitrariamente {NOTA *} e caprichosamente {NOTA **}] é [nas declarações acima] acompanhada pela doutrina gêmea da soberana REPROBAÇÃO (incondicional, arbitrária {NOTA *} e caprichosa {NOTA **} predestinação para condenação eterna) dos não eleitos.
Calvino enfatizou isso como se segue: "[Deus] dedica à destruição quem Ele tem prazer [em fazer isso]. Eles são predestinados à morte eterna sem qualquer demérito em si próprios [relativamente aos outros homens], apenas pela vontade soberana dEle. Ele ordena todas as coisas através de Seu conselho e decreto, de tal maneira que alguns homens nascem devotados, desde o ventre [de suas mães] à morte [eterna] certa [e inescapável], para que Seu nome seja glorificado na destruição deles ... Deus escolhe quem Ele quer como seus filhos, enquanto Ele rejeita e reproba (predestina para condenação) aos outros." (Institutes of Christian Religion, Book III, chap. 23). ênfases de HMS]
Seguem-se [texto e análise de] os principais "textos-prova" que são [mal-] usados em apoio à Eleição Soberana [incondicionalmente, arbitrariamente {NOTA *} e caprichosamente {NOTA **}]:
1) 1Pe 1:2
Este verso diz [na realidade] que a eleição de Deus é baseada em Sua PRESCIÊNCIA [saber o que vai ocorrer, antes de ocorrer]. A posição calvinista padrão sobre a presciência é basicamente [uma tentiva de ] desonesto e sujo truque com o propósito de acabar com ele [omprévio conhecimento por Deus], tornando-o o mesmo que "[incondicionalmente, arbitrariamente e caprichosamente] [profundamente] AMAR uma pessoa de antemão, antes mesmo dela existir e de Deus encontrá-la [em nada baseado em Sua onisciente capacidade de ver tudo à frente]", acabando com a possibilidade de que a eleição de Deus poderia ter algo a ver com o que Ele vê com antecedência [por exemplo, se nEle creremos ou não].
Mas a palavra que Pedro usa para "presciência" é uma palavra que significa simplesmente que Deus conheceu de antemão o que aconteceria. É a palavra grega "prognosis", que é uma palavra ainda usada comumente em inglês [e português]. Quando um médico dá o prognóstico de uma doença, ele descreve a progressão normal da doença. Ele basicamente é capaz de dizer o futuro porque ele sabe de antemão o que vai acontecer. A doutrina da "presciência", se não [tiver sido] redefinida pelo calvinismo, vai um longo caminho, embora não todo o caminho, para explicar o mistério de como Deus pode eleger [no passado], mas o homem pode escolher [crer ou não, no presente]. Há mais, sem dúvidas, quanto à eleição, do que apenas presciência, e não pretendemos ser capazes de explicar essas coisas plenamente, mas permanece o fato de que a Palavra de Deus nos ensina que a presciência está envolvida [na eleição] e NÃO PODE SER REDEFINIDA para significar [arbitrariamente {NOTA *} escolher profundamente amar algumas pessoas antes delas existirem, e, por causa desse amor arbitrário {NOTA *},] "predeterminar" regeneração, salvação, crer, estado eterno.
Em sua tentativa de redefinir a "presciência" e transformá-la em "predeterminação", o calvinista geralmente usa
Atos 2:23, que diz "A Ele,
O calvinista afirma que "propósito- decreto (tendo sido
2) 2Tm 1:9 Aquele
Embora este versículo diga que Deus não nos chamou segundo as nossas obras, mas segundo Sua graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes do início do mundo, não diz que os salvos são "soberanamente" [incondicionalmente, arbitrariamente {NOTA *}, caprichosamente {NOTA **}] escolhidos, nem diz que a eleição deles não tem nada a ver com a fé que neles haverá, nem com o prévio conhecimento por Deus. Nunca deixe de reconhecer que o fato de um pecador crer em Cristo não é uma obra (Ef 2:8-9).
3) 2Ts 2:13 Nós, porém, temos a dívida de expressar [toda a] gratidão a Deus sempre, concernente a vós, ó irmãos tendo sido amados pel[o] Senhor
Este versículo não diz que a eleição para salvação não tem nada a ver com se crer na verdade. [Quem quiser impor] essa doutrina tem que forçá-la para dentro do verso. Na verdade, tomando as palavras do verso por seu valor nominal, ele diz que a crença da verdade é parte de nossa eleição e não diz que a eleição não tem nada a ver com [o fato de] Deus de antemão ver a fé do pecador.
4) Ef:1:3-5 Bendito [seja] o Deus e Pai de o nosso Senhor Jesus Cristo, Aquele
Esta importante passagem diz que o crente é escolhido em Cristo antes da fundação do mundo, mas [esta exata passagem] não nos diz a base [a razão usada por Deus] para esta eleição. [A passagem] diz que foi o prazer de Cristo predestinar o crente para este ser adotado como um filho de Deus. Mas não diz nada (de um jeito ou de outro) [positivo ou negativo] sobre o prévio conhecimento e seu papel na eleição. Não diz nada sobre a eleição ser a escolha "soberana" [incondicional, arbitrária {NOTA *}, caprichosa {NOTA **}] de Deus, independentemente de [antever] a fé que o homem terá.
O bom prazer da vontade de Deus refere-se ao que Deus determinou para o crente, que é a [nossa] adoção como filhos, por Jesus Cristo.
5) Ef 1:11 Em Quem fomos também escolhidos- para- uma- herança, havendo nós sido predeterminados- quanto- fronteiras
Há dois ensinamentos neste versículo que são relevantes para o [distorcedor] calvinismo.
Primeiro, o verso diz que o crente é "predeterminado- quanto- fronteiras
Em segundo lugar, o versículo diz que Deus está "efetivamente- operando todas as [coisas] segundo o propósito- decreto da Sua própria vontade", mas, uma vez mais, isto não implica automaticamente a definição do Calvinismo [isto é, "incondicional, soberana eleição e soberana reprobação"]. Se você reconhecer que Deus quis fazer o homem à Sua própria imagem e determinou dar ao homem a capacidade de rejeitar a Deus, não só no Jardim do Éden mas através de toda a história do homem (mas, claro, no céu e no corpo glorificado e no estado eterno, a nova natureza dada ao homem (sem mais haver o velho homem) é simples e eternamente incapaz de pecar e ser tentada), isso não contradirá nada que é ensinado neste versículo. Ele ainda significaria que Deus está "efetivamente- operando todas as [coisas] segundo o propósito- decreto da Sua própria vontade". Deus ainda é soberano.
6) 1Co 1:26-29 Porque vós vedes o vosso chamamento, ó irmãos: que não muitos
Esta passagem não diz que Deus salva apenas um grupo pré-selecionado de pessoas. O chamado descrito nesta passagem é explicado no aspecto de COMO Deus chama, não [no aspecto de] QUEM Ele chama [ou PORQUE Ele chama]. Isso fica claro nos versículos anteriores, a saber:
7) 1Co 1:21-24 Porque, uma vez que, na sabedoria de Deus, não conheceu o mundo a Deus através da sabedoria
Deus decidiu chamar e salvar os homens através [da simplicidade e maravilha] do evangelho, não através dos [supremamente elevados] intelectualismo, filosofia, retórica, oratória e seus truques, dos milagres, [dos métodos, técnicas, tecnologias,] ou de outros meios. Deus chama os homens através do EVANGELHO. 2Ts 2 14 Para dentro da qual
8) Rm 8:29-33 Porque, aos [homens] a quem Ele
Vemos que o preconhecimento por Deus é uma parte crucial de Seu plano de eleição. Àqueles que DE ANTEMÃO CONHECEU, Ele também predestinou, chamou e justificou. A chave, então, é entender o que significa o preconhecimento. Se, como o calvinista ensina, preconhecimento é o mesmo que a predestinação, então essa passagem pode ser entendida como ensinando uma "eleição soberana [incondicional, arbitrária {NOTA *}, caprichosa {NOTA **}]". Mas, se o preconhecimento não é o mesmo que a predestinação, então ela [a eleição] não pode ser compreendida desta maneira.
A palavra "preconhecimento" é do grego "proginosko", que simplesmente significa "saber de antemão, ou seja, ver de antemão" (Strong). É a mesma palavra grega básica que é traduzida "presciência" em 1Pe 1: 2, que diz que o crente é "(eleito) como resultado do PRÉ-CONHECIMENTO de Deus ... EM CONSEQUÊNCIA D[a] obediência e aspersão d[o] sangue de Jesus Cristo ...".
Dizer que "preconhecer" é o mesmo que predestinação é ignorar o significado da palavra e também é ignorar o fato de que preconhecer e predestinar são dois passos separados no processo descrito em Romanos 8:29-33.
À luz desta última passagem(Rm 8:29-33) e de 1 Pet. 1:2 { "
David Cloud