O Conceito De Eleição, Conforme Emanado Da Bíblia, Nunca
Significa Eleição Para Salvação, E Usualmente É Uma Referência À Nação De
Israel
Douglas Hump, 2011
www.douglashamp.com
Tradutora: Valdenira N.M.S., 2017
http://www.douglashamp.com/why-god-did-not-elect-calvinists-the-biblical-concept-of-election-never-means-predestined-to-salvation-and-commonly-is-a-reference-to-israel/
Na Bíblia, o uso da palavra "eleição" não tem
absolutamente nada a ver com a salvação, e isto é contrário ao ensino do
Calvinismo. Calvino resume esta doutrina fundacional em seu
livro Institutos
da Religião Cristã (Livro 3 capítulo 21): "A Respeito Da eleição eterna, pela qual Deus predestinou
alguns para a salvação, e outros para a destruição". Ele detalha- limita [seu significado de eleição]
ao resumir sua doutrina, afirmando [que eleição é]:
“A predestinação pela qual Deus adota alguns para a
esperança de vida, e sentencia outros para a morte eterna, nenhum homem que
seria considerado piedoso se aventuraria a negar ... Por predestinação
nós queremos dizer o eterno decreto de Deus, pelo qual ele determinou
conSigo mesmo o que era que Ele desejava que acontecesse em relação a cada
homem.
Todos não são criados em termos iguais, mas alguns são preordenados à vida eterna, outros à condenação eterna e, portanto, à medida que cada um foi criado para um ou outro desses fins, dizemos que ele foi predestinado para a vida, ou para a morte.” (Calvin Institutes 3: 21: 5: 06. Toda a ênfase neste artigo é minha).
Todos não são criados em termos iguais, mas alguns são preordenados à vida eterna, outros à condenação eterna e, portanto, à medida que cada um foi criado para um ou outro desses fins, dizemos que ele foi predestinado para a vida, ou para a morte.” (Calvin Institutes 3: 21: 5: 06. Toda a ênfase neste artigo é minha).
O calvinista James White reitera as palavras de Calvino demonstrando que Calvino significou mesmo o que ele disse. White declara:
"Deus
escolhe um povo específico para Si mesmo sem referência a [sem depender de]
qualquer coisa que eles façam. Isso significa que a base da escolha de Deus
dos eleitos está unicamente dentro de Si mesmo... Sua graça, Sua
misericórdia, Sua vontade. Não são as ações do homem, nem as obras, nem
mesmo a fé prevista, que ‘atraem’ a escolha de Deus. A eleição de Deus é incondicional
e final. "(James R. White, The Potter's
Freedom, Amityville, NY: Calvary Press, 2000, p.39)
Isso também é repetido por Loraine Boettner, em The
Reformed Doctrine of Predestination.
" Naturalmente,
a Doutrina da absoluta Predestinação, sustenta, logicamente, que alguns são predestinados
à morte tão verdadeiramente quanto os outros são predestinados à vida. Os
próprios termos "eleito" e "eleição" implicam os termos
"não eleito" e "reprovação". Quando alguns são escolhidos,
outros não são escolhidos. Os altos privilégios e o destino glorioso dos
primeiros não são compartilhados com estes últimos ... Aqueles que defendem a
doutrina da Eleição, mas negam a da Reprovação, não podem esperar ser
considerados coerentes. Afirmar o primeiro, ao negar o último, torna o decreto
da predestinação um decreto ilógico e desordenado. O credo que afirma o
anterior mas nega o último parecerá uma águia ferida que tenta voar mas com
apenas uma asa. "(Loraine
Boettner The Reformed Doctrine of Predestination 1932 do 2000 bible study centre™ DIGITAL LIBRARY p. 104-5)
A
boa notícia, entretanto, é que "eleição, eleito, escolhido" (e
palavrasderivadas) são termos que nada têm a ver com o destino eterno de
alguém. As Escrituras falam longamente dos "eleitos" e
dos "escolhidos", mas esses termos estão desprovidos do sentido
calvinista de alguém que foi escolhido para receber a vida eterna. O termo eleger e seus derivados,
portanto, não são salvíficos em significado, mas simplesmente
se referem a pessoas ou coisas que são escolhidas para um propósito particular
e o
propósito não tem nada a ver com a vida eterna. Uma vez que a definição da
palavra seja estabelecida, e o seja concordemente com a Bíblia, o
fundamento do calvinismo será minado e entrará em colapso e qualquer defesa dos
tenets de TULIP se tornará impossível. A palavra eleger (verbo grego: eklegomai
ἐκλέγομαι, verbo hebraico: bakhar בָּחַר) significa escolher,
selecionar. Os "eleitos ou escolhidos" (quer estes sermos sejam usados
como substantivos ou adjetivos) são aquelas pessoas ou coisas que foram
eleitas, selecionadas ou escolhidas para um propósito particular por alguém. As
Escrituras testemunham que o termo
"eleitos" e seus derivados não têm nada a ver com alguém escolhido
especificamente para a vida eterna.
A Eleição dos Sacerdotes, Reis e Discípulos
No Antigo Testamento, vemos momentos em que Deus escolheu e vemos momentos em que as pessoas escolheram. Deus escolheu Levi "Porque o SENHOR teu Deus o ESCOLHEU [Hebraico bakhar; grego da LXX eklexetai εκλεξηται] de todas as tuas tribos, para que se poste de pé e sirva no nome do SENHOR, ele e seus filhos, todos os dias." Dt 18:5 (ver também 1 Cr 15: 2). Deus escolheu Saul para ser o primeiro rei de Israel. O que é fascinante em relação ao rei Saul é que ele foi escolhido tanto por Deus como pelo povo: "... Então disse Samuel a todo o povo: Vedes já a quem o SENHOR escolheu? ..." (o Hebraico e o Grego são as mesmas raízes que vimos acima) "(1 Sm 10:24)
Dois capítulos mais tarde, Saul foi escolhido pelo povo: Agora, pois, vedes aí o rei que vós elegestes [e] que pedistes; ..."(1Sm 12:13). A eleição de Saul por Deus não teve nada a ver com a vida eterna. Saul foi escolhido, eleito por Deus para o propósito de ser rei sobre Israel e com isso ele tinha todo o potencial para ser um bom rei e para sua linhagem ser a linhagem do Messias. “19 Por que, pois, não obedeceste à voz do SENHOR, antes te lançaste ao despojo, e fizeste o [que parecia] mal aos olhos do SENHOR? 22 Porém Samuel disse: Tem [porventura] o SENHOR [tanto] deleite em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer [é] melhor do que o sacrificar; e o atender [melhor é] do que a gordura de carneiros. 23 Porque a rebelião [é como] o pecado de feitiçaria, e a insolente- teimosia
Somente após repetida desobediência é Saul rejeitado e Davi escolhido para tomar seu lugar. A eleição de Saul por Deus, para ser rei, não teve nada a ver com a vida eterna, e sua remoção de ser rei também não teve nada a ver com a vida eterna - ele simplesmente foi removido de seu posto. Saul é análogo a Judas de muitas maneiras, porque ele e Judas foram escolhidos, mas ambos perderam a sua eleição. "Respondeu-lhes Jesus: "[Porventura] não ESCOLHI *Eu* a vós outros, os doze
A Eleição do Messias e dos Anjos
A eleição do Messias por Deus demonstra ainda mais que o termo eleição é desprovido do conceito calvinista de vida eterna. Jesus, o Messias-Deus-Encarnado, certamente não tem necessidade de salvação ou vida eterna; Ele é a fonte da vida! " Eis aqui o Meu servo, a Quem sustenho, o Meu ELEITO [LXX: eklektos εκλεκτος], [em Quem] se apraz a Minha alma; pus o Meu espírito sobre Ele; Ele trará justiça aos gentios."(Isaías 42: 1, ver também Isaías 49: 7) Este mesmo título foi usado por Jesus na cruz. "E o povo tinha se postado- de- pé, olhando- atentamente. E zombavam [dEle] também os chefes juntamente- com eles, dizendo: 'Aos outros Ele salvou,
A Eleição de Jerusalém
Deus também elegeu (escolheu) Jerusalém para ser Sua cidade provando que a eleição não tem nada a ver com a vida eterna.
2Cr 6:6 Porém ESCOLHI a Jerusalém para que ali [estivesse] o Meu nome; e ESCOLHI a Davi, para que [ele estivesse] sobre o Meu povo, Israel.
1Rs 8:44 Se o Teu povo sair à guerra contra o seu inimigo, pelo caminho por que os enviares, e orarem ao SENHOR, em direção a esta cidade que Tu ELEGESTE, e desta casa que edifiquei ao Teu nome,
1Rs 11:32 Porém ele terá uma tribo, por amor a Davi, meu servo, e por amor a Jerusalém, a cidade que TENHO ESCOLHIDO dentre todas as tribos de Israel.
1Rs 11:36 E a seu filho darei uma tribo; para que Davi, Meu servo, sempre tenha uma lâmpada diante de Mim em Jerusalém, a cidade que TENHO ESCOLHIDO para pôr ali o Meu nome.
Sl 132:13 Porque o SENHOR ESCOLHEU a Sião; desejou-a para [ser] a Sua habitação, [dizendo]:
Em todos esses versículos vemos que Deus escolheu ou elegeu Jerusalém para um propósito e a palavra eleição não implica vida eterna.
A Eleição de Falsos Deuses e Coisas Loucas
Em Coríntios aprendemos que Deus escolheu coisas tolas, fracas, baixas e desprezadas: "27 Mas às coisas loucas deste mundo ESCOLHEU Deus, a fim de que Ele aos [homens] sábios envergonhe; e às coisas fracas deste mundo ESCOLHEU Deus, a fim de que Ele envergonhe as coisas fortes; 28 E às coisas de vil nascimento deste mundo, e àquelas tendo sido desprezadas, ESCOLHEU Deus, e às que não são, a fim de que Ele, às coisas que são, aniquile;" (1Cor 1:27-28, ver também Tiago 2:5) Não só a eleição é usada para descrever a escolha de Deus por pessoas, lugares e coisas para os Seus propósitos especiais, como também ela é usada para a escolha dos homens do verdadeiro Deus e dos deuses falsos. " E Josué disse ao povo: [Sois] testemunhas contra vós mesmos de que ESCOLHESTES ao SENHOR, para O servir. E eles disseram: [Somos] testemunhas." "(Josué 24:22) " Ide, e clamai aos deuses que ESCOLHESTES; que eles vos livrem no tempo do vosso aperto. "; (Jz 10:14) Jesus aponta outros que escolheram mal no Evangelho de Lucas: "Lc 14:7-8 7 Ora, dizia Ele, àqueles tendo sido convidados , uma parábola (reparando como os principais assentos ESCOLHIAM), dizendo-lhes: 8 "Quando tu fores convidado ... não te assentes no lugar principal, ...". (Lucas 14: 7-8)
Nossa conclusão dos versos acima é que a eleição não tem nada a ver com a predestinação para a vida eterna. Deus escolheu sacerdotes, reis e Jerusalém para seus propósitos, e o homem escolheu Deus ou escolheu os ídolos. Estaríamos errados ao tentar inserir o conceito de predestinação no termo eleição.
A Eleição de Israel
Embora a eleição feita por Deus possa se referir a homens, pessoas e lugares, há um uso que se destaca nas Escrituras: o povo escolhido de Deus, os eleitos, são os israelitas. O título "escolhido / eleito" está em não menos de oito versículos nas Escrituras.
O uso do título "eleito" para descrever Israel torna-se muito importante quando nos aventuramos no Novo Testamento, porque ele esclarece muitos problemas teológicos, soteriológicos e escatológicos.
1Cr 16:13 [Vós], semente de Israel, Seus servos, [vós], filhos de Jacó, ESCOLHIDOS dEle.
Sl 33:12 Bem-aventurada [é] a nação cujo Deus [é] o SENHOR, [e] o povo ao qual Ele ESCOLHEU para [ser] Sua herança.
Sl 105:6 Vós, semente de Abraão, o servo dEle, vós, filhos de Jacó, ESCOLHIDOS dEle.
Sl 105:43 E tirou dali o Seu POVO com alegria, e os Seus ESCOLHIDOS com canto- retumbante
Sl 135:4 Porque o SENHOR ESCOLHEU para Si a Jacó, [e] a ISRAEL para tesouro peculiar
Is 45:4 Por amor a Meu servo JACÓ, e de Israel, Meu ELEITO ... .
Is 65:9 E Eu farei sair de Jacó uma semente, e de Judá [um] herdeiro que possua os Meus montes; e os Meus ELEITOS herdarão a [terra] e os Meus servos habitarão ali.
Is 65:22 Não edificarão para que outros habitem; não plantarão para que outros comam; porque os dias do Meu POVO [serão] como os dias da árvore, e os Meus ELEITOS gozarão das obras das suas mãos.
Os versículos acima demonstram como Deus especificamente chamou Israel, Jacó, a Semente de Abraão, chamou de Seu escolhido. Assim, o termo "o escolhido" ou "Meu escolhido" e "o eleito" é uma referência a Israel étnico [a raça, a nação]. Este ponto é provado por Paulo, que, em uma sinagoga, no dia de sábado em Antioquia, leu da Lei e Profetas e depois falou a seus irmãos judeus: "16 E, havendo-se levantado Paulo e havendo feito um sinal com a [sua] mão, disse: "Ó varões israelitas, e aqueles [estando] temendo a Deus, dai vós ouvidos: 17O Deus deste povo de Israel ESCOLHEU os nossos pais, e ao povo exaltou durante o morar[em]-
Os "Poucos Escolhidos" São Israelitas
Com a definição de "eleitos / escolhidos" estabelecida, estamos agora prontos para prosseguir para os ensinamentos de Jesus, que devemos lembrar que era, Ele mesmo, judeu. Em Mateus 22 Jesus, falando com os fariseus, compara o Reino dos Céus a um Rei que preparou uma festa de casamento para Seu Filho. Aqueles que foram convidados para a festa de casamento não estavam interessados em vir, então o Rei enviou Seus servos chamando todos que quisessem vir. Aqueles [primeiramente] convidados para o casamento é certo que eram os israelitas.
O próprio Jesus confirma isso em Sua repreensão aos fariseus: "Digo-vos, porém, que muitos provenientes- de- junto- d[o] oriente e d[o] ocidente virão, e estarão- assentados- à- mesa com Abraão e Isaque e Jacó, no reinar dos céuS." (Mateus 8:11).
Há também muitas passagens no Velho Testamento que falam da era messiânica em que os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó seriam o povo especial de Deus (Veja, por exemplo, Isaías 2, 4, 11, 60-66). Portanto, a declaração de Jesus: "Pois muitos são chamados, mas poucos são ESCOLHIDOS" (Mateus 22:14, ver também Mateus 20:16) deve ser interpretada à luz daqueles que já são os escolhidos - isto é, os judeus! Os escolhidos, os eleitos (os judeus), foram aqueles a quem a promessa da Era Messiânica foi dada pela primeira vez. No entanto, quando o noivo chegou, eles não estavam dispostos a vir e, portanto, Deus, o Pai, deu instruções para que todos (os muitos) fossem chamados para a festa. Entender quem são os eleitos abre a passagem para nós. Sabendo que os eleitos são os judeus descarta completamente qualquer interpretação calvinista da passagem. Observe que tanto o chamado quanto o escolhido ainda precisavam da salvação, como indicado pelas vestes de casamento, e aquele que foi encontrado na festa sem uma veste [de casamento] foi expulso.
Os [que foram] Eleitos Durante a Tribulação
Em seguida, vemos as referências aos eleitos em Mateus 24, em que Jesus está dizendo aos discípulos como seriam os dias da tribulação. Armados com o conhecimento de que os eleitos são os judeus, podemos interpretar consistentemente a passagem; Os eleitos em Mateus 24 não são crentes gentios na Tribulação, mas são os escolhidos por Deus, isto é, os judeus. "22 E, se não fossem abreviados aqueles dias, não foi salva nenhuma carne; para benefício, porém, dos ESCOLHIDOS, serão abreviados aqueles dias. 24 Porque serão levantados falsos cristos e falsos profetas, e darão grandes sinais e prodígios, de propósito- maneira tal a enganar[em]- fazer[em]- extraviar, se possível [fora], até mesmo aos ELEITOS." (Mateus 24:22, 24) O Evangelho de Marcos acrescenta "... por amor aos ELEITOS a quem Ele ESCOLHEU
Não pode haver dúvida de que este encontro acontece após os eventos da Grande Tribulação e todavia, se está se referindo ao mesmo arrebatar dos crentes em 1 Tessalonicenses 4:17, então o ensino do arrebatamento pré-tribulacional seria anulado.
No entanto, uma vez que compreendemos que os eleitos aqui não são crentes em geral, mas especificamente os israelitas / judeus, então o assunto está resolvido. Dois terços dos judeus (até então não-crentes) irão tragicamente perecer, e um terço (Zc 13: 8) restante será recolhido no final da Grande Tribulação. Também se encaixa com Apocalipse 19, onde os crentes retornam com Jesus à terra porque já foram apanhados por Ele.
O Antigo Testamento prova que a reunião dos eleitos em Mateus 24 deve estar falando dos judeus. Jesus usou a linguagem de Isaías 11 para descrever a reunião dos eleitos, uma referência óbvia aos judeus: "E levantará um estandarte entre as NAÇÕES, e ajuntará os desterrados de ISRAEL, e os dispersos de JUDÁ congregará desde os quatro confins da terra." (Isaías 11:12) A reunião dos judeus está prevista em Isaías 43: 5, 54: 7 e Zacarias 2: 6. Quando percebemos que o uso de "escolhido" ou "eleito" não tem nada a ver com a (predestinada) vida eterna, então muitas das difíceis passagens da Bíblia são fáceis de interpretar.
Os Eleitos das Epístolas de Pedro são Judeus
Pedro também usa o termo eleito para descrever os judeus. Sabemos isso porque Pedro diz o seguinte: "1Pedro, um apóstolo de Jesus Cristo, a[os] ELEITOS
No final de sua primeira epístola, Pedro estabelece ainda que os eleitos não eram senão crentes judeus, que também estavam na diáspora. Ele escreve na Bíblia: " Saúda-vos aquela [que está] n[a] Babilônia, [tendo sido] ELEITA- juntamente- con[vosco] ..." (1Pe 5:13). À primeira vista, parece que Pedro poderia estar se referindo a alguma mulher pelo uso da palavra "ela" (aute αὐτή) - que, aliás, está ausente do texto grego. A palavra no texto é o artigo feminino (he ἡ) que está se referindo a algo que já foi abordado na carta. Sabemos que o algo em questão também é eleito e é um adjetivo modificador de algo porque "ELEITO" é feminino singular (suneklekte συνεκλεκτὴ).
A questão é, no entanto, o que é o algo que o artigo e adjetivo se referem? A resposta é considerar a quem o algo feminino está enviando saudações. Isso nos leva de volta ao primeiro capítulo onde Pedro já estabeleceu que estava escrevendo aos peregrinos que estavam na diáspora. Diáspora é uma palavra feminina singular e, portanto, se encaixa perfeitamente no assunto. Certas traduções, como a Bíblia NET, por exemplo, traduziram o artigo feminino em 1 Pedro 5:13 não como "ela", mas como "a igreja". Sua seleção parece inicialmente justificada, já que Pedro está obviamente escrevendo aos crentes em Jesus e, claro, a palavra (ekklesia ἐκκλησία) é feminina singular. A fraqueza da tradução, no entanto, é comprovada pelo fato de que a palavra ekklesia não aparece nem uma vez em nenhuma das epístolas de Pedro. A palavra diáspora aparece e se encaixa tanto em número quanto em gênero.
Por fim, devemos reconhecer dois pontos importantes:
1) Pedro era o apóstolo dos judeus. Em Gálatas 2: 7-9, Paulo afirma que lhe "... me tem sido confiado o evangelho
2) Babilônia era o terceiro maior centro judaico no mundo antigo. Quando foi dada aos judeus permissão, sob Ciro, para retornar a Israel no ano 536 antes de Cristo, somente um remanescente pequeno retornou, enquanto muitos milhares permaneceram na Babilônia. A escrita do Talmud babilônico dá uma prova concreta de que Babilônia era um importante centro de vida e cultura judaica. Desde que Pedro foi o apóstolo especificamente designado para levar o Evangelho aos judeus, então encontrá-lo em Babilônia (não em Roma!) em companhia dos judeus é bastante simples de entender. Se Pedro se aventurou ou não a ir a Roma, como historiadores da igreja [católica] nos querem fazer acreditar é, portanto, duvidável, embora isso permaneça fora do escopo deste breve estudo. No entanto, vemos que Pedro está escrevendo de Babilônia, na companhia de outros judeus (os escolhidos), para companheiros escolhidos que também estavam na diáspora (isto é, não vivendo em Israel). Perceber que Pedro é o apóstolo dos judeus (eleitos) e está escrevendo da Babilônia para outros judeus (eleitos) facilita a interpretação das duas epístolas. Em 1 Pedro capítulo 2, Pedro escreve a respeito de seus irmãos judeus (crentes): "5 Também vós mesmos, como pedras [que estão] vivendo, sois edificados [como] casa espiritual, [como] SACERDÓCIO SANTO, para oferecer[des] sacrifícios espirituais [que são] agradavelmente- aceitáveis a Deus por- intermédio- de Jesus Cristo. 9 *Vós*, porém, [sois a] LINHAGEM {nota} ELEITA, [o] sacerdócio real, [a] nação santa, [o] povo para exclusiva- propriedade d[Ele]
{nota: a palavra grega é genos (raça, linhagem) não genea (geração)}
Essas mesmas palavras foram usadas repetidamente no Velho Testamento para descrever o povo judeu:
Ex 19:5 Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a Minha voz e guardardes a Minha aliança, então VÓS [sereis] Meu TESOURO PECULIAR
Ex 19:6 E vós Me [sereis] um reino de sacerdotes e o POVO santo. Estas [são] as palavras que falarás aos filhos de Israel."
Dt 7:6 Porque POVO santo [és] ao SENHOR teu Deus; o SENHOR teu Deus te ESCOLHEU acima de todos os POVOS que [há] sobre a face da terra, para seres POVO [que é] TESOURO PECULIAR
Dt 14:2 Porque [ÉS] POVO SANTO ao SENHOR teu Deus; e o SENHOR te ESCOLHEU, acima de todos os povos que [há] sobre a face da terra, para seres povo [que é] tesouro peculiar
Sl 135:4 Porque o SENHOR ESCOLHEU para Si a Jacó, [e] a Israel para tesouro peculiar
Ele continua falando com esses peregrinos judeus: s,] aqueles que, em tempos passados, não [éreis] um POVO; agora, porém, [sois] POVO de Deus, [sois] aqueles
Eleitos, Mas Não Salvos
Assim, quando lemos em 2 Pedro: "Em razão disto, [cada vez] muito mais, ó irmãos, sede diligentes para, absolutamente- confiáveis- e- com- garantias, [o] vosso chamamento e ELEIÇÃO estar- fazendo[- em- vós- mesmos]. Porque, isto [estando] fazendo, que de modo nenhum caiais jamais." (2 Ped. 1:10) - sabemos que Pedro está falando para os judeus e que a eleição deles não tem nada a ver com a salvação. Portanto, este não é um apelo calvinista para nós para que, de alguma forma, nos asseguremos de que fomos escolhidos para a vida eterna! É mais um lembrete para o povo escolhido para abraçar o fato de que eles foram eleitos, escolhidos por Deus para serem Seu especial tesouro. No entanto, a eleição deles não é, de modo algum, uma garantia absoluta de que eles herdarão vida eterna. Paulo corrobora este fato tão claramente em 2Tm: “Em prol disto
Note bem que Paulo tem que perseverar em benefício dos eleitos, os judeus, a fim de que eles possam igualmente ser salvos. Como temos visto, eleição não tem nada a ver com salvação. Além disso, eleição é geralmente um termo usado pelos judeus, que, claro, são o povo escolhido. Isto é confirmado ainda novamente em Romanos 11, onde Paulo, que está falando sobre a condição dos judeus, afrma: "Quanto, em verdade, ao evangelho
Os Eleitos em Romanos São Israelitas
Parte do desafio de entender Romanos é reconhecer que Paulo está falando aos crentes em Roma que são judeus e gentios (gentios são os não-judeus). Aprendemos que da maneira como ele se dirige aos seus leitores: "...
Tendo visto que o livro de Romanos foi escrito em grande parte para os eleitos, os judeus (ver também Acts 18: 2 e Romanos 16: 3 a respeito dos judeus romanos), bem como para os gentios, podemos agora ver que os muitos usos da palavra "eleitos" não são referências à salvação [eterna], predestinação, etc. Ao contrário, são referências aos Israelitas (eleitos de Deus) Rm 9:4-5 “4Os quais são israelitas, dos quais [são] a adoção- como- filhos, e a glória, e as alianças , e a doação da Lei, e o culto- a- Deus, e as promessas; 5Dos quais [são] os pais
Eleição da Graça
Paulo continua em Romanos 11 "Assim, pois, também neste presente tempo, tem havido um remanescente segundo a ELEIÇÃO d[a] graça
-- demonstrando que não está falando de "os eleitos" ( masculino plural eklektoi εκλεκτοι) mas "eleição ". Isso significa que em Romanos 11: 5 e 11: 7 o termo é "eleição" --
assim, a ação de Deus de selecionar Abraão, Isaque e Jacó para serem os destinatários das promessas (Romanos 9: 4-5). (A tradução de Wesley mantém corretamente a nuance do substantivo "a eleição [ekloge εκλογη] obteve ..." Rom 11: 7 Wesley) Todo o contexto dos eleitos e eleições tem a ver com Israel, como evidenciado pela seguinte declaração de Paulo de sobre os judeus, "Digo, pois: Porventura
A bíblica "eleição da graça" não é idéia de Calvino, de Deus escolher alguns para a vida eterna e outros para a condenação eterna; é antes Deus escolhendo a raça judaica, que se baseou puramente na graça de Deus e não na sua justiça. Moisés declarou claramente no início de sua história nacional: "Não [é] [por causa da] tua justiça, nem pela retidão do teu coração que entras a possuir a sua terra, mas pela impiedade destas nações o SENHOR teu Deus as lança fora, de diante de ti, e para confirmar a palavra que o SENHOR jurou a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó." (Deuteronômio 9: 5)
Que a eleição da graça está se referindo à escolha por Deus dos pais, isso é estabelecido mais adiante no capítulo onze: "12 Se, porém, a queda- de- lado deles [é a] riqueza d[o] mundo, e a diminuição deles [é a] riqueza d[os] gentios, quanto, muito mais, [será] a plenitude deles! 15 Porque, se a rejeição deles [é a] reconciliação d[o] mundo, qual [será] o recebimento [deles], senão [a] vida proveniente- de- entre [os] mortos? " (Romanos 11:12, 15) Israel, nacionalmente falando, rejeitou a invocação para vir à festa de casamento quando o Noivo veio, o que se transformou em riquezas para os gentios. No entanto, a eleição da graça, que é a promessa de Deus a Abraão, Isaque, Jacó e sua descendência, foi um chamado irrevogável, e é por isso que Paulo diz sobre os judeus incrédulos: "28 Quanto, em verdade, ao evangelho
Preciência [Preconhecimento, Antevisão, Conhecer de Antemão]
O conhecimento prévio é um companheiro da eleição - mas, assim como a eleição, a preciência é uma referência geral a Deus tendo conhecido os israelitas de antemão. Considere a declaração definitiva de Paulo: "1 Digo, pois: Porventura rejeitou Deus o Seu povo? Nunca seja assim! Porque, também *eu*, Israelita sou, proveniente- de- dentro- d[a] semente de Abraão, d[a] tribo de Benjamim. 2 Deus não rejeitou o Seu povo, ao qual Ele PRÉ-CONHECEU . Não tendes [vós] sabido, n[a história de] Elias, o que diz a Escritura, como ele roga a Deus contra Israel, dizendo:” (Romanos 11: 1-2) A palavra preconhecimento, como a palavra eleição, não tem nada a ver com ter predestinado alguém à vida eterna ou à condenação eterna, como sugeriu Calvino. "Prever" e "Preciência" são simplesmente um verbo e substantivo do mesmo tronco básico. Olhe para os seguintes versículos que demonstram que saber algo antes do tempo não é apenas possível para Deus, mas para o homem também e não implica o conceito calvinista, de maneira nenhuma:
"DE ANTEMÃO CONHECENDO-me [eles] [proginosko προγινώσκω] desde o princípio (caso [o] queiram testificar), ..." (Acts 26:5) "*Vós*, pois, ó amados, DE ANTEMÃO SABENDO [isto], guardai-vos, a fim de que não
Em ambos versículos, a palavra é a mesma – e não é previsão e nem preconhecimento por Deus; é simplesmente pelo homem. Certamente nenhum desses dois exemplos traz qualquer sentido de predestinação calvinista.
Pedro fala de Jesus sendo conhecido antes do início do mundo e agora é dado a conhecer "Tendo [Ele], em verdade, sido PRECONHECIDO antes d[a] fundação d[o] mundo, mas havendo [Ele] sido feito manifesto n[estes] últimos tempos por- amor- a vós outros," (1 Pd 1:20) Nós testemunhamos antes como Pedro estava se dirigindo aos judeus em sua epístola, os quais ele afirma serem eleito de acordo com o conhecimento de Deus de antemão: "... aos peregrinos da dispersão ... ELEITOS de acordo com o PRÉVIO CONHECIMENTO de Deus o Pai ..." Portanto, quando chegamos a Romanos 8, não devemos saltar para a definição calvinista, mas para a definição [bíblica] que Deus viu-de-antemão-aos-judeus. "28 [Bem] temos sabido, porém, que, para aqueles [que estão] amando a Deus, todas as coisas co- operam- juntamente para [o] bem, para aqueles que [estão] sendo CHAMADOS- CONVIDADOS segundo [o] propósito [dEle]
Os Versos Restantes, Sobre a Eleição
Permanecem alguns versículos que falam dos eleitos no Novo
Testamento. À luz de tudo o que estudamos, podemos confiantemente saber que
eles não têm nada a ver com a ideia calvinista de predestinado à salvação ou
condenação. Além disso, em quase todos os casos, entendê-los como uma
referência aos judeus, o povo escolhido de Deus, é justificado. Consideremos
brevemente aqueles versos que faltam ser analisados. Quando Jesus falou a
respeito de Deus "... fará a justiça [em prol] dos Seus próprios eleitos, aqueles clamando até Ele de dia e de noite,
ainda que paciente sendo [Ele] (Deus) concernente a eles (os opressores deles)?" (Lucas 18: 7) Ele estava falando sobre os judeus.
"Rufo, ELEITO do Senhor" (Romanos 16:13) pode estar falando de que ele é judeu. Isso faria o maior sentido dado que de muitos outros (obviamente) crentes irmãos e irmãs no capítulo, apenas Rufo é chamado de eleito. Por que Paulo se referiria somente a ele como eleito, se a definição calvinista de eleição fosse verdadeira? Os outros não eram também herdeiros da vida eterna? Compreender que eleição / eleição não é salvação e é geralmente uma referência aos judeus, a passagem faz sentido completo. Deve-se notar que Priscila e Áquila, de Roma, também eram judeus e ainda não foram chamados eleitos. Poderia ser porque Paulo não tinha mais nada a dizer sobre Rufus que ele simplesmente declarou que ele foi escolhido / eleito no Senhor?
Efésios 1: 4 deve ser visto à luz do povo escolhido, Israel: "Tal como Ele(Deus) nos ELEGEU nEle (em
o Cristo) antes d[a] fundação d[o] mundo, para ser[mos] santos e sem manchas diante dEle (Deus) em amor," (Ef 1:4). Sabemos que
Paulo viajou para Éfeso e lá passou três meses debatendo com os judeus nas
sinagogas (Acts 19: 1-8). Assim, Efésios parece ser, mais uma vez, o paradigma
“primeiramente ao judeu, depois ao gentil".
A menção de eleitos em Colossenses provavelmente é também uma referência aos judeus: "Revesti-vos, pois (como ELEITOS de Deus, santos e tendo sido amados), [de] entranhas de misericórdias, [de] benignidade, [de] humildade, [de] mansidão, [de] longanimidade;" (Col 3:12) Colosso estava na Ásia (menor) e vimos como Pedro escreveu àqueles na dispersão que estavam na Ásia. Sabemos também que Paulo primeiro entrou na sinagoga local onde quer que fosse, a fim de persuadir os judeus primeiro. Assim, sua carta aos Colossenses, localizada na Ásia é provavelmente uma carta escrita no princípio de "os judeus primeiro e depois os gentios." Isto é confirmado por olhar para os judeus presentes no dia de Pentecoste:
At 2:5 Ora, estavam habitando em Jerusalém JUDEUS, varões dedicados(no servir a Deus),
provenientes- de- junto- de todas as nações daquelas debaixo do céu. ...
"Rufo, ELEITO do Senhor" (Romanos 16:13) pode estar falando de que ele é judeu. Isso faria o maior sentido dado que de muitos outros (obviamente) crentes irmãos e irmãs no capítulo, apenas Rufo é chamado de eleito. Por que Paulo se referiria somente a ele como eleito, se a definição calvinista de eleição fosse verdadeira? Os outros não eram também herdeiros da vida eterna? Compreender que eleição / eleição não é salvação e é geralmente uma referência aos judeus, a passagem faz sentido completo. Deve-se notar que Priscila e Áquila, de Roma, também eram judeus e ainda não foram chamados eleitos. Poderia ser porque Paulo não tinha mais nada a dizer sobre Rufus que ele simplesmente declarou que ele foi escolhido / eleito no Senhor?
Efésios 1: 4 deve ser visto à luz do povo escolhido, Israel: "Tal como Ele
A menção de eleitos em Colossenses provavelmente é também uma referência aos judeus: "Revesti-vos, pois (como ELEITOS de Deus, santos e tendo sido amados), [de] entranhas de misericórdias, [de] benignidade, [de] humildade, [de] mansidão, [de] longanimidade;" (Col 3:12) Colosso estava na Ásia (menor) e vimos como Pedro escreveu àqueles na dispersão que estavam na Ásia. Sabemos também que Paulo primeiro entrou na sinagoga local onde quer que fosse, a fim de persuadir os judeus primeiro. Assim, sua carta aos Colossenses, localizada na Ásia é provavelmente uma carta escrita no princípio de "os judeus primeiro e depois os gentios." Isto é confirmado por olhar para os judeus presentes no dia de Pentecoste:
At 2:5 Ora, estavam habitando em Jerusalém JUDEUS, varões dedicados
At 2:7 E pasmavam todos e se admiravam, dizendo uns aos outros: "Vede!
Não são galileus todos esses [varões] que estão falando? 8
Como, pois, os estamos,
*nós*, ouvindo- entendendo (- o -sentido), cada um, no
nosso próprio dialeto (da região) em que fomos
nascidos? :9 Partos, e medos, e elamitas, e aqueles habitando na Mesopotâmia, e na
Judeia, e na Capadócia, no Ponto, e na Ásia, 10 Tanto na Frígia como na Panfília, no Egito, e nas partes da Líbia que [estão] junto [a] Cirene, e os provenientes- de- Roma [aqui] peregrinando (tanto judeus como prosélitos), 11 Cretenses, e árabes, [todos] nós os estamos ouvindo- entendendo (- o -sentido) n[as] nossas próprias línguas, falando eles as grandezas
de Deus." Acts 2: 5, 7, 8, 9, 10, 11)
A carta aos tessalonicenses é também uma carta aos judeus primeiro e depois aos gentios. Em Acts 17 lemos: “1 ... chegaram para dentro de Tessalônica, [até] onde estava a sinagoga dos judeus. 2 E, segundo tendo sido o costume de Paulo, ele entrou até eles(os judeus na sinagoga); e,
por três sábados, de- forma- completa- argumentava com eles proveniente- de-
junto- das Escrituras, 4 E alguns provenientes- de- dentro- deles foram-
persuadidos- a- crer. ... . (Acts 17:
1, 2, 4) Com isso em mente, podemos ver porque Paulo diria [, depois] "2 Sempre expressamos [toda a] gratidão a Deus concernente a todos vós, menção de
vós fazendo [nós] nas nossas orações; 4 Tendo [nós] conhecido (ó irmãos tendo sido
amados!) a vossa ELEIÇÃO sob (ação de) Deus." (1 Ts
1: 2, 4) Mais uma vez, a eleição não é calvinista em sua definição, mas
judaica. Da mesma forma em Tito 1: 1 Paulo fala da fé dos eleitos de Deus, que
muito possivelmente era uma referência à fé do povo judeu.
O Apóstolo João escreveu "... à senhora ELEITA e aos seus filhos..." (2 João 1: 1) Embora haja discussão se isto é dirigido a uma mulher individual e sua família imediata ou para a comunidade maior, não é material para este estudo. No entanto, o termo eleito novamente apontaria para uma referência a alguém etnicamente judeu. A saudação também aponta para alguém que é etnicamente judeu. "Saúdam-te os filhos d[a] tua irmã, a ELEITA. Amém" (2 João 1:13) Não podemos deixar de pensar no discurso de Pedro à diáspora eleita e como os eleitos juntos-com-você na Babilônia (isto é , companheiros judeus) cumprimentou-os.
A menção final dos eleitos é encontrada em Apocalipse 17 Estes(os dez reis) contra o
Cordeiro guerrearão, e o Cordeiro os vencerá, porque [o] Senhor d[os] senhores Ele é, e [o] Rei d[os] reis; e aqueles [que estão] com Ele [são os]: chamados- convidados e ELEITOS e
crentes- fiéis. (Ap
17:14) Vimos que os eleitos e escolhidos não se referem ao conceito calvinista
de eleição. Vimos também que eleitos no Novo Testamento quase sempre se referem
aos israelitas. Quando o Senhor Jesus voltar, sua companhia incluirá
absolutamente Abraão, Isaque, Jacó e sua semente. A questão, no entanto, é:
estarão os gentios também entre esse grupo? Dado o fato de que nós, gentios,
somos enxertados em Israel (Romanos 11:24) e desfrutamos das bênçãos que vêm
com isso, podemos estar confiantes de que estaremos naquele número retornando
com o Senhor.
A carta aos tessalonicenses é também uma carta aos judeus primeiro e depois aos gentios. Em Acts 17 lemos: “1 ... chegaram para dentro de Tessalônica, [até] onde estava a sinagoga dos judeus. 2 E, segundo tendo sido o costume de Paulo, ele entrou até eles
O Apóstolo João escreveu "... à senhora ELEITA e aos seus filhos..." (2 João 1: 1) Embora haja discussão se isto é dirigido a uma mulher individual e sua família imediata ou para a comunidade maior, não é material para este estudo. No entanto, o termo eleito novamente apontaria para uma referência a alguém etnicamente judeu. A saudação também aponta para alguém que é etnicamente judeu. "Saúdam-te os filhos d[a] tua irmã, a ELEITA. Amém" (2 João 1:13) Não podemos deixar de pensar no discurso de Pedro à diáspora eleita e como os eleitos juntos-com-você na Babilônia (isto é , companheiros judeus) cumprimentou-os.
A menção final dos eleitos é encontrada em Apocalipse 17 Estes
Conclusão
Chegamos assim ao fim de nosso estudo vendo que eleitos e eleições nada têm a ver com a salvação, predestinados à vida ou morte eterna, nem qualquer definição calvinista. Deus elegeu sacerdotes, reis, discípulos, Messias, anjos e Jerusalém - tudo o que nada tinha a ver com ser predestinado à salvação. Vimos também que o eleito / escolhido foi usado de coisas tolas e de deuses falsos (por parte do homem) - novamente, o termo não tinha nada a ver com ser predestinado à salvação. Chegamos então à eleição de Israel e vimos que em pelo menos oito versículos do Antigo Testamento, Deus declarou Israel para ser Seu eleito! Assim, quando nos voltamos para o Novo Testamento pudemos ver que eleito / eleição / escolhido nunca esteve lá como uma referência a ser predestinado à salvação; Na verdade, quase todas as referências dos eleitos eram para Israel. Nós olhamos para os eleitos na tribulação e vimos que ela estava falando dos judeus. Olhamos para as epístolas de Pedro e achamos que a menção de eleitos era para os judeus. Nós olhamos para o livro de Romanos e novamente, os judeus eram os eleitos. Examinamos os versos restantes que falavam de eleição ou de escolha de Deus e descobrimos que eles provavelmente se referem a Israel como o eleito.
Finalmente, consideramos o termo "preciência/ prever" e descobrimos que não é um termo salvífico, mas simplesmente Deus ou mesmo o homem, sabendo algo com antecedência. Com tudo o que vimos, devemos concluir que eleito não é salvação. A definição que Calvino deu "Da eterna eleição, pela qual Deus predestinou alguns para a salvação e outros para a destruição", está completamente ausente nas Escrituras. A eleição não tem nada a ver com salvação ou condenação. É simplesmente Deus ou homem fazendo uma escolha. No entanto, o termo "os eleitos" é mais frequentemente do que não, uma referência a Israel / Judeus que são, naturalmente, o povo escolhido de Deus. As referências neotestamentárias dos eleitos nunca falam do destino eterno de alguém, mas de Deus ter escolhido alguém para um propósito particular. Em quase todas as referências do Novo Testamento, os eleitos são na verdade os judeus! Acontece que o Novo Testamento é mais centrado no judaísmo do que a maioria de nós nunca imaginou! As epístolas de Paulo, Tiago, Pedro, Hebreus e João são escritas primeiro ao judeu e depois aos gentios. Pessoalmente, estou bastante satisfeito que os planos de Deus se centram em torno de Israel; nós, os crentes gentios, temos sido enxertados [na oliveira que é Israel], o que é bom o suficiente para mim.
NOTE IN ENGLISH: Unless otherwise indicated, all Scripture quotations marked NKJV are from The New King James Version, Copyright © 1982 Thomas Nelson, Inc.. Used by permission. All rights reserved. Hebrew Scripture quotations are from Biblia Hebraica Stuttgartensia. Copyright © 1967/77, 1983 Deutsche Bibelgesellschaft Stuttgart. Used by permission. The Greek Old Testament Scriptures are from the Septuagint. New Testament Greek quotations are from the Greek New Testament according to the Byzantine Text form, edited by Maurice A. Robinson and William G. Pierpont, 2000 edition. Scripture quotations marked “KJV” are taken from the Holy Bible, King James Version, Cambridge, 1769. Scripture quotations marked “NET” are taken from New English Translation [computer file]: NET Bible. electronic edition. Dallas, TX : Biblical Studies Press, 1998. Used by permission. All rights reserved. All Scripture quotations have been retrieved using theWord Bible Software www.theword.net. All emphasis of Scripture verses is mine. All rights reserved. This publication may be reproduced so long as proper credit is given to Douglas Hamp with www.douglashamp.com clearly posted on the copy. Click to download: Why God Did Not Elect Calvinists Copyright Douglas Hamp 2011
Why God Did Not Elect Calvinists Nov
2011
NOTA EM PORTUGUÊS:
As citações da Bíblia são da LTT, a Bíblia Literal do Texto Tradicional (Texto Massorético e Textus Receptus) http://www.biblialtt.org/
NOTA EM PORTUGUÊS:
As citações da Bíblia são da LTT, a Bíblia Literal do Texto Tradicional (Texto Massorético e Textus Receptus) http://www.biblialtt.org/
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ADICIONADO POR HÉLIO:
a) Eu, Hélio, tal como me esforcei para explicar em
http://solascriptura-tt.org/SoteriologiaESantificacao/Clv15-Calvinismo.U.DecretoEEleicaoNaoPSalvacaoMasDeSalvoPBencaos-Helio.htm
e na tradução de
http://solascriptura-tt.org/SoteriologiaESantificacao/Clv15-Calvinismo.U.PorQueDeusNaoElegeuCalvinistas-DHump.htm ,
acredito que:
Não Há [Arbitrária e Caprichosa] Eleição [de Perdidos] Para Salvação [ou Reprobação] Eterna, [por isso]
Não Há [Arbitrário E Caprichoso] Decreto
de Deus Para Eleição [de Perdidos] Para Salvação Eterna.
[Mas, Sim, Há]
Decreto E Eleição Dos Salvos, Para Outras Bênçãos E Serviços.
b) Há crentes, com argumentos não enormemente inferiores aos dos calvinista, que defendem a posição de que a eleição foi incondicional, foi arbitrária e caprichosa, foi para salvação eterna (já por isso discordo deles) ou para reprobação eterna (idem), foi feita antes da fundação do mundo, mas que tal eleição incondicional foi CORPORATIVA, e Deus chama a todo homem e lhe liberta e habilita o arbítrio para poder entender, poder crer (ou não) para dentro do Cristo, poder receber (ou não) ao Cristo. A analogia seria que Deus arbitrária e caprichosamente decretou e determinou, irresistivelmente, que haveria como que dois navios para dois grupos de homens, um navio destinado ao céu, outro ao inferno, mas cada homem, individualmente, poderia escolher em qual navio ele embarcaria. Ver http://solascriptura-tt.org/SoteriologiaESantificacao/DoutrinaEleicaoCorporativa-AL.htm.
c) Apesar do que eu creio quanto (a,b), daqui a 2 capítulos deste livro (somente para efeito de argumentação com o propósito de provar os greves e grosseiros erros do calvinismo quanto a letra U de TULIP) , farei de conta que também eu tomo a posição de que a salvação referida em 1Ts 2:13 refere-se à salvação eterna. Somente para fins de argumentação, OK?
b) Há crentes, com argumentos não enormemente inferiores aos dos calvinista, que defendem a posição de que a eleição foi incondicional, foi arbitrária e caprichosa, foi para salvação eterna (já por isso discordo deles) ou para reprobação eterna (idem), foi feita antes da fundação do mundo, mas que tal eleição incondicional foi CORPORATIVA, e Deus chama a todo homem e lhe liberta e habilita o arbítrio para poder entender, poder crer (ou não) para dentro do Cristo, poder receber (ou não) ao Cristo. A analogia seria que Deus arbitrária e caprichosamente decretou e determinou, irresistivelmente, que haveria como que dois navios para dois grupos de homens, um navio destinado ao céu, outro ao inferno, mas cada homem, individualmente, poderia escolher em qual navio ele embarcaria. Ver http://solascriptura-tt.org/SoteriologiaESantificacao/DoutrinaEleicaoCorporativa-AL.htm.
c) Apesar do que eu creio quanto (a,b), daqui a 2 capítulos deste livro (somente para efeito de argumentação com o propósito de provar os greves e grosseiros erros do calvinismo quanto a letra U de TULIP) , farei de conta que também eu tomo a posição de que a salvação referida em 1Ts 2:13 refere-se à salvação eterna. Somente para fins de argumentação, OK?
Hélio de Menezes Silva